Educando Musicalmente

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sábado, 30 de abril de 2011

O PAPEL DA INCLUSÃO DIGITAL NO PROCESSO EDUCATIVO

 



As ações para a inclusão digital tem crescido, avançado e conquistado vitórias.
O uso do computador e da Internet em todas as idades mostra possibilidades incríveis de aprendizado e formação educativa.
A educação precisa inserir as tecnologias de comunicação e informação na sala de aula para que garantisse a qualidade do ensino na formação do indivíduo. Precisando assim, todos os envolvidos com a Educação investirem na formação para transformar a tecnologia em ferramenta educativa.
A tecnologia deve ser uma aliada do educador, precisando repensar na prática pedagógica, na transformação do modelo educacional e tornando o aprendizado mais atraente e estimulante ao aluno.
O educador precisa aprender “sozinho” a manter atualizado. A Internet cria novas formas de conhecimentos limitando poucos professores privilegiados, aprofundando ainda mais as diferenças sociais.
É necessário que os professores em sua maioria se atualizem dos computadores em seu dia-a-dia da sala de aula. Devendo ter a conscientização que na educação, a Internet traz um potencial inovador, que permite superar as paredes da sala de aula, com a troca de experiências entre alunos de outras cidades, estados e até países, e que este novo ambiente de aprendizagem, não reside apenas na escola, mas também nos lares e empresas, trazendo novos desafios para os professores, sendo Facilitadores e Motivadores.
Neste contexto, o educador precisa ser um mediador da tecnologia, utilizando-a como apoio para atividades de ensino e pesquisa, mas também como objeto de estudo e questionamento das influências das novas tecnologias na sociedade.
É preciso que as políticas públicas pensem em conjunto com gestores e professores das escolas, para que os projetos elaborados sejam de acordo com a realidade das mesmas, de seus alunos e professores. Tornando-se importante a formação de formadores e alunos para as novas tecnologias.
A educação tecnológica terá como meta a formação de pessoas que pensem na utilização da tecnologia em benefício do ser humano, não como tecnocratas, que são pessoas a serviço da tecnologia.
O profissional do futuro compete ser criativo, imaginativo e inovador.
A escola tem que preparar seus alunos para esta realidade, eles terão que aprender a aprender, a aprender a fazê-lo com autonomia. Ela deve transformar-se num espaço de inclusão, ajustando-se ao seu contexto real e respondendo aos desafios que se apresentam. Tal diversidade verifica-se especialmente em contextos como o da educação.
José Manuel Moran comenta sobre a importância do uso de novas tecnologias nas salas aula como alternativa, mas ressalta a importância de se discutir os conteúdos transmitidos nesses meios.
Segundo ele, "a escola precisa observar o que está acontecendo nos meios de comunicação e mostrá-lo na sala de aula, discutindo-o com os alunos, ajudando-os a que percebam os aspectos positivos e negativos das abordagens sobre cada assunto. Fazer re-leituras de alguns programas em cada área do conhecimento, partindo da visão que os alunos têm, e ajudá-los a avançar de forma suave, sem imposições nem maniqueísmos" (MORAN, 2002).
É necessário o aumento do número de projetos de inclusão digital, para oportunizar a relevância de se incluir cada vez mais pessoas num mundo cada vez mais dominado pelos meios de informação. Por meio da inclusão, as pessoas terão maiores oportunidades de se inserirem socialmente e economicamente, e participarem da sociedade em rede.
A escola precisa se reestruturar não só para se inserir no mercado de trabalho, mas para questionar as novas formas de produção e ter condições de propor alternativas à sociedade.
Promover a inclusão digital é criar caminhos para participar desse movimento, não se sujeitando às práticas que o condicionam a mero consumidor, seja de informações, seja de bens, seja de cultura.
O papel da educação é favorecer a “luta pela prevalência da colaboração e do compartilhamento sobre a competição e o aprisionamento do conhecimento” (BRANT,2008, p. 73), é um espaço de crítica e ressignificação de todos os processos sociais, a formar um cidadão com liberdade de conhecimento, de sujeitos e da sociedade.
Referência:
BONILHA, Maria Helena Silveira. INCLUSÃO DIGITAL NAS ESCOLAS. Disponível em:

BRANT, João. O LUGAR DA EDUCAÇÃO NO CONFRONTO ENTRE COLABORAÇÃO E COMPETIÇÃO. In.: PRETTO, Nelson De Luca; SILVEIRA, Sergio Amadeu (Orgs). Além da redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA, 2008. p. 69-74.
INCLUSÃO DIGITAL NA ESCOLA PÚBLICA: INTER-RELACIONANDO A COMUNICAÇÃO, A TECNOLOGIA E A EDUCAÇÃO. Disponível em:
MORAN, José Manuel. DESAFIOS DA TELEVISÃO E DO VÍDEO À ESCOLA. Disponível on-line em http://www.eca.usp.br/prof/moran (acessado em agosto 2004).
Silmara Alvarez Antônio

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